O coronavírus é um vírus já existente, que pode ser responsável por pequenos resfriados, e também por problemas respiratórios mais sérios. Mas a pergunta é, o que tornou a nova versão do coronavírus tão forte?
Sabe-se que o vírus vem de origem animal, e pelo menos 10 surtos zoonóticos (aqueles que se originam do animal para o ser humano) se espalharam pelo mundo neste século e no século passado, sendo transmitidos para os seres humanos através de animais como morcegos, pássaros e porcos.
Até o momento a COVID-19 já se mostrou devastadora, principalmente no seu poder de transmissão, que se espalhou rapidamente pelo mundo todo. Por mais que, em sua porcentagem, se comparada com o número de infectados, a letalidade não seja tão espantosa, o número de vítimas, ainda sim, é muito alto.
Similaridades com outros vírus
O Ebola, assim como o coronavirus, se originou de morcegos e pangolins, na África ocidental, há 40 anos e fez mais de 13.500 vítimas em vários surtos, além do surto mais recente, em 2014, que fez cerca de 6.000 vítimas.
Enquanto isso, as gripes aviárias (H7N9 e H5N9) surgiram de aves infectadas nos mercados chineses, fazendo juntas mais de 1.000 vítimas.
A pandemia de gripe suína 2009-2010 (também conhecida como H1N1) começou, é claro, em porcos. Fez aproximadamente 300.000 vítimas em uma pandemia global e se espalhou para 214 países em menos de um ano.
Possibilidades de novas doenças
Até agora diversas vacinas foram desenvolvidas e, no momento, a vacinação em massa vem se mostrando eficaz contra a doença. Alguns países como Israel, Nova Zelândia e Austrália, já tem voltado ao seu cotidiano comum.
Por outro lado, em países como Brasil, o ritmo de imunização ainda se encontra no início, justamente pela falta de vacinas no país, não sendo o desejado para cenário atual do país, onde a taxa de contágio está cada vez maior.
A comunidade médica ainda alerta que, caso não haja uma conscientização global, as doenças oriundas dos animais continuarão a surgir à medida que a população global cresce.
Quanto mais pessoas existem na Terra, mais os seres humanos mudam para habitats selvagens e encontra criaturas que abrigam vírus, tendendo assim para uma maior probabilidade de transmissão e aumentando os riscos de epidemias.
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