Problemas psicológicos e emocionais vem se tornando cada dia mais comum nos dias de hoje. Alguns são desenvolvidos, outros crônicos que só tendem a evoluir com o passar do tempo.
Um destes problemas é o transtorno bipolar, que se caracteriza pela oscilação entre momentos de euforia e depressão. Essas crises podem variar tanto em intensidade quanto em quantidade e duração. Costumam atingir tanto homens quanto mulheres, geralmente dos 15 aos 25 anos.
É um quadro psiquiátrico e considerado complexo. Essa alternância de humor pode ter influências negativa no comportamento do paciente, causando um ato de reflexo desproporcional do mesmo, em relação ao motivo deste comportamento.
Ele é dividido em 4 tipos, que são: transtorno bipolar tipo 1, transtorno bipolar tipo 2, transtorno bipolar não especificado ou misto e transtorno ciclotímico.
Causas da bipolaridade
Até hoje não foi descoberta uma causa específica que causasse este quadro. Porém, sabe-se que fatores genéticos e alterações em determinadas partes do cérebro, estão relacionadas ao transtorno.
Existem também alguns sintomas que podem ser sinais precoces de um possível transtorno bipolar, como picos frequentes de depressão, excesso de estresse recorrente e condições relacionadas a tireoide.
Sintomas
Em geral os sintomas oscilam entre momentos de depressão e de alegria. Em um quadro bipolar, existem algumas características nesses sintomas que são peculiares. Principais sintomas são:
Depressão: sentimento de tristeza e impotência. Momentos onde a pessoa se sente apática e desmotivada, sem interesse pela vida. Além disso, sono desregulado, frustração e ansiedade também podem ocorrer.
Mania: alegria genuína, momentos felizes e eufóricos. Autoestima alta e autoconfiança firme, onde a pessoa se sente motivada e capaz de realizar tudo. Também podem ocorrer agitação, mania de grandeza e aumento do libido.
Em ambas estas fases, os sintomas podem agir de forma com que a pessoa tome decisões e cometa atitudes prejudiciais a ela ou a terceiros, sem total ciência de seus atos.
Tratamento
Infelizmente este, como grande parte dos quadros psiquiátricos, não tem cura, porém é possível de controlar. O tratamento se baseia em sessões psicoterapêuticas, uso de medicamentos e mudança de determinados hábitos no estilo de vida da pessoa, como uso de entorpecentes, vícios e disfunções de sono.
Os medicamentos e sua dose são estipulados de acordo com cada caso, onde a intensidade dos sintomas, estágio e evolução da doença e necessidade de estabilização no humor podem variar.
Já na psicoterapia, o acompanhamento se faz extremamente importante para que o paciente possa dividir sua carga emocional, prevenir e lidar com os momentos de crise em seu transtorno.
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